domingo, 9 de junho de 2013

Filosofia Bill e Ted, ou, uma espécie sucinta de trechos autobiográficos

Sei lá, são quatro e meia da manhã de domingo, e domingos são sempre assim, domingos. E hoje não estou afim de cozinhar, arrumar a casa, limpar o quarto, nada dessas coisas de domingo, e o pior, nem com vontade de beber (espero que isso passe até o meio-dia).
Aconteceram umas coisas esquisitas nos dois últimos dias, pessoas perdem tempo de suas vidas lendo isso aqui, e esperam que eu escreva coisas; além disso, ajudei um cachorro, provavelmente sem lar.
Normalmente as pessoas esperam que eu bata em crianças e chute cachorros pela rua, deve ser por causa do cabelo, da barba, das músicas e da cachaça. Para essas pessoas, bem, espero que o cú delas pegue fogo, ou coisa assim... Essa falta de valor cultural, retratada pelo número de conceitos assimiladas por máquinas de manipulação de massas que essas pessoas possuem é muito estúpido, perdem um tempo importante de suas vidas, julgando a vida dos outros que eles sequer se dão ao trabalho de, minimamente, conhecerem.
Eu faço boas ações, não com frequência, obviamente. Afinal, sou um ser humano. Mas não preciso de motivos pra isso, não por tentar salvar minha alma pecadora do Tinhoso, ou coisas assim, até porque nem acredito em alma, inferno, capetas e essas merdas todas!
Isso também têm muito a ver com o fato das pessoas sempre me perguntarem porque estou irritado, mal-humorado e coisas nessa linha; o que é um erro, normalmente estou só apático, e não vejo, na vida, no mundo, em tudo, motivos para se ficar rindo. Felicidade, alma, Saci, são coisas que coloco no mesmo cesto: o cesto das coisas em que não acredito!
Se meu riso não é algo fácil, a quantidade de merdas que saí da minha boca, e dos dedos também, é inversamente proporcional. Isso me faz pensar que, biologicamente falando, minha boca e meu cú tem funções bem parecidas.
Não, não é assim. Mas é quase.
Geralmente quando não tenho muito sobre o que escrever, acabo escrevendo bastante.
Minha conta do facebook está desativa, então não consigo mais anunciar novas publicações por lá, mas o twiter ainda estou usando. Escrevi isso porque algumas poucas pessoas me perguntam porque deixei de usar o facebook. Simplesmente porque gosto de rock e isso me faz ser diferente dos outros e demonstram que sou mais inteligente! Não, não é por isso. Isso é uma resposta cult demais, e não gosto de gente cult, quero mais que o Capeta carregue essas pragas pro inferno. Parei de usar simplesmente porque estava chato, enfadonho. Concordo que têm muita informação legal lá, mas em contra-partida, perde-se muito tempo que coisas desnecessárias, e além disso, tem uma exposição esquisita lá, sei lá, coisa assim...
Resumindo tudo isso (tinha vários outros rascunhos para publicar antes, mas acho que esse texto sem edição ficou tragável): não faço boas ações para me destacar ou esperar algo entroca, faço-as pelo mesmo motivo que faço merda: me dá vontade. Infelizmente não sou tão intolerante quanto pareço. Por mais bizarro que pareça tem gente que lê isso e pede para que volte a escrever. O mundo é um lugar triste com muita gente estúpida. Apesar de não ter salvação, o mundo ainda tem gente legal! E para aquelas que não são legais, espero que o Diabo bote fogo no seus cuzes!!

Eu ainda odeio estar aqui!


Livro: Die Geburt der Tragödie (O Nascimento da tragédia) - Nietzsche (pelo simples fato de tratar o pessimismo como algo que não é tão ruim quanto o teor que a palavra em si passa);
Som: Rilo Kiley - Absence Of God (tenho ouvido muito Rilo por esses dias, e é bem legal);
Filme: Moonrise Kingdom - Wes Anderson (...It's been proven by history: all mankind makes mistakes.);

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