domingo, 12 de setembro de 2010

Sustentabilidade, ou, Faça Você mesmo!

Sabe, sempre pensei em mudar o mundo, e não sei se agi de forma a mudá-lo, mas sempre achei que estava fazendo algo com minhas milhões de atitudes estranhas, imaturas, infantis, e como queiram definílas, não me importo. Sempre desejei um mundo diferente, e esse diferente, pelo modo como penso, era melhor. Acredito que a muitas pessoas queiram um mundo melhor, mas nem todas façam algo. Não estou julgado, afinal, os motivos para tal atitude são diversos, do egoísmo à vergonha.
A muito tempo me considero anarquista, com uma visão política anarquista. Não pretendo aqui explicar  o que entendo por anarquismo, basta dizer que desejo uma sociedade composta por pessoas livres e iguais. Sou anarquista tanto quanto meu estado  socio-econômico me permite, e até um pouco mais. Me privo de alguns luxos que poderia me dar, pelo simples conforto, esse simples conforto não me atraí.
Quando somos jovens sempre queremos mudar o mundo, quando ficamos mais velhos queremos um mundo melhor. Geralmente nos acomodamos. Bem, o meu anarquismo tem um viés punk, do punk inglês da década de 70, não pense em mim como alguém de moicano levantado, couro rasgado e um vocabulário agressivo, o que me desperta atenção é o: faça você mesmo.
Não me caricaturizo, não ostento bandeiras ou insígnias, raramente uso roupas de marca, prefiro bicicletas à carros, trato dinheiro como dinheiro, coisas simples. Mas ainda quero mudar o mundo e desejo um mundo melhor, com pessoas livres e iguais. Sou um sonhador, um utopista, e acredito que sempre, até o dia de minha morte o serei. E de uns tempos pra cá tenho pensado em duas maneiras simples de começar a mudar o mundo: através da informação, ou da contra-informação e uma mudança que leve a um desenvolvimento sustentável (algumas vezes tenho medo de usar essa palavra, ela anda muito em voga ultimamente, mas agora já foi).
Agora pretendo discorrer um pouco sobre essa tal sustentabilidade. Certamente, mesmo com bombas nucleares e tudo mais, não vamos acabar com o planeta, muitas vezes supervalorizamos nossa capacidade de destruição. Mesmo com todo o nosso esforço para tal fim, o planeta vai continuar, ele vai mudar e dar origem a novas espécies. O que conseguiremos é nossa auto-aniquilação. Então vou bater em teclas já tão batidas e reforçadas. Coisas simples, cotidianas que mudam o nosso microcosmos, mas toda mudança no micro é uma mudança no macrocosmos. Pequena?, é verdade, mas é uma mudança.
- Evite o uso de sacolas plásticas; Link
- Recicle ou reutilize seu lixo; Link
- Plante árvores; Link
- Evite andar de carro sozinho; 
- Tente trocar carnes por outra fonte de proteínas; Link
- Economize água; Link
- E o mais difícil de todos, seja sensato.
Não faça nada disso esperando um agradecimento do mundo ou mesmo do seu vizinho, torne isso um hábito, tal como dar "oi" a alguém na rua, agradecer as pessoas, etc.
Tome iniciativas para concientização e disseminação de informação por grupos pequenos. Agir é melho r do que pensar. Fazer é melhor que sonhar. Não fique esperando o mundo mudar, porque assim, ele vai mudar, e certamente você não vai gostar.
Não gosto dos seres-humanos, em geral, mas adoro esse planeta, as pessoas deveriam agradecer mais por estarem aqui e tratarem aqui, de uma maneira melhor. O universo é praticamente infinito, a ignorância humana o é. E por isso...
Eu Odeio Estar Aqui!

Livro: Fritjof Capra - Alfabetização Ecológica: A Educação das Crianças para um Mundo Sustentável (esse cara é bom, e como nesse livro escreve "para crianças" qualquer marmanjo/a vai entender);
Som: The Perishers - Pills (link);
Filme: The Corporation (surpreenda-se);

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