quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Qual o sentido da vida?, ou, Determinismo do Caos!

"Se a paixão pela destruição é uma paixão criativa, o comportamento auto-destrutivo é a mais pura epifania..."
Curioso, as pessoas vivem se perguntando qual o sentido da vida, mas acabamos não nos dando conta do real sentido da , palavra, vida! Penso que a maioria quando faz essa pergunta quer dizer algo como: qual o sentido do ser humano?, qual o sentido de EU (cada um de que existe individualmente) existir?, qual o nosso sentido?
Acredito em destino, não acredito na sorte, ou em coincidências, acredito num ambiente caórdico. Deus não joga dados, ou cartas. Existe sim um determinismo que não contrária nossa liberdade de escolha, muito provavelmente quando se fala em destino, se pensa num longo fim com início e fim. E se não for assim? Não é preciso ser um vulcano para perceber a lógica de que tudo que começa, também acaba. Tudo, absolutamente TUDO. Mas o que acontece entre seu início e fim, bem, isso é um sistema dinâmico não-linear, o domínio do Determinismo do Caos.
Por tanto não devemos perder tempo nos perguntando qual o sentido da vida, pois ele é claro. A vida segue um único sentido, segue para seu fim. Todas as coisas seguem esse sentido, seja de um homem ou de um Aye-Aye ou de um peixe-bolha ou de uma toupeira de nariz-estrela ou de um planeta. O que importa é o que você faz nesse breve período, as suas atitudes, as decisões que toma e seus resultados. O caminho que você trilha. Caordicidade...
Meu cérebro e coração vivem brigando, acredito que continuaram assim até que um dos dois seja derrotado, e nem ao menos sei qual deles devo ajudar, já que o fim eminente de qualquer um deles é obrigatoriamente o meu fim. Espero que eles ainda lutem, ou espero que um deles seja vitorioso o quanto antes. A vida com essa sua constante revelação de desconto hiperbólico, fazendo com que a maioria de nós escolha por pequenos deleites instantâneos, ao invés de algo que possa ser duradouramente bom. Gostaria de reconhecer mias seres humanos, ou formas confiáveis, nesse curto período de vida; essa maldita pareidolia que insiste em perseguir a todos nós. Ficarmos buscando coisas aonde elas não existem, porque será que gostamos tanto de ver coisas onde elas não estão, se isso acaba por nos fazer mais mau do que bem.
Gostaria de ser mau! Talvez assim obtivesse isso que chamam de força, para enfrentar com uma estúpida indiferença isso que chamam de vida. Gostaria que não fosse necessária a destruição ou fim de algo para que 
pudesse alcançar esse tal delírio universal, essa tal felicidade...
"Tanto aprendi, de nada adiantou;
Ver o que eu vi, se não me abro nem me dôo..."
Mas não, talvez o que sinta pelo mundo possa ser considerado força, talvez essa minha incessante busca por causas perdidas, perdidas não, esquecidas, seja digna. São muitos "talvezes" para ficar contanto. Queria uma certeza!, e o problema é esse também, eu a tenho: Estou vivo!
Eu Odeio Estar Aqui!

Livro: O Som e a Fúria - Willian Faulkner (desintegre-se, acabe, morra, deixe de existir, e depois tente tudo de novo, com ainda mais vontade);
Som: Ludov (qualquer som deles hoje vale, mas uma música em específico, estava ouvindo ela no repeat forever enquanto escrevia - Terrorismo Suicida);
Filme: Os Famosos e Os Duendes da Morte (pode até parecer um nome esquisito, mas para dizer isso você deve se julgar bem normal, né? Já "falou" no msn?, já blogo?, já viu youtube?, já viu tapa na pantera?, já usou drogas? Veja filme!);
Maldição: por que raios determinados sentimentos não são simplesmente como coceiras, você coça e ela passa!"

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