segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Hipermoda, ou, Destruição para Construção!

Nos ultimos dias tenho me dado conta de várias coisas que andava pensando erroneamente sobre o mundo e sobre as pessoas e sobre esse tal zeitgeist! Passei muito tempo odiando e lutando contra essa tal de moda, sem ao menos entender o que ela era. Hoje tenho uma visão mais clara e objetiva do que ela trata.
Não é um ser metafísico como Deus ou o Diabo, nem um força natural como a gravidade ou pressão; nem mesmo um paradigma social formado por um grupo hiperpoderoso de alcance global. Hoje vejo a moda como um meio de distribuição midía-social, de um padrão de gosto de um determinado grupo, crescente, que em dado momento é lançado para um grupo maior como exemplo a ser seguido.
Por exemplo, alguns anos atrás, gostar de zumbis, Star Wars, falar Klingon, ver sci-fi, e coisas assim era uma coisa ridícula. Hoje se você não assinala nenhuma das alternativa, bom, me desculpe, mas você não está a vibe do momento, você não é cult
O mundo anda dando tantas voltas que já nem é mais possível saber do que você realmente gosta, tudo faz parte de um hipermoda analisada por uma crescente indústria cultural que anda por aí vendo quais serão as "modas" do futuro próximo. Grupos (sociais) dominados passam para dominantes em questão de semanas, dias, horas. Se você piscar os olhos, muito demoradamente, tudo vai estar diferente, e nós, bem, nós vamos estar completamente perdidos.
Sempre pensei que tudo que precisávamos era uma destruição completa, para uma reconstrução renovada de valores. Vejo a hipermoda realizando essa destruição e reconstrução renovada, e não vejo a mudança. E isso me entristece abissalmente, mas tudo bem, gosto de sentir as coisas sempre na potência máxima.
Hoje tento ver se ainda há alguma diferença nisso que insisto em chamar de hipermoda e no velho zeitgeist. Mas vivo me perdendo nesses caminhos cretenses, procurando uma saída mas sempre encontrando uma besta, um monstro, um minotauro. Não acredito numa respota abosluta para esse recorrente conflito, na verdade, não acredito em resposta absoluta para merda nenhuma, com exceção da morte.
Essa hipermoda me aparece apenas mais um conceito oriundo de qualquer coisa que nosso velho McLuhan poderia ter escrito, um padrão de gosto de um pequeno grupo de vai se espelhando pela aldeia global, como um câncer, ou uma pereba. E ninguém mais se importa com ele, pois sabe que se essa pereba não pegar ou não lhe agradar, há uns cem números de outras vindas por aí, que possam melhor lhes satisfazer. Puro hedonismo!
E o zeitgeis, ele é apenas um conceito antigo que nunca foi entendido, que como a moda ou hipermoda, ou mesmo como uma prostitua, está por aí, trilhando o mundo a cavalo, satisfazendo que lhe pagar mais. E eu acreditava nele...
Por isso, digo e penso, cada vez mais: não confie em ninguém, exercite o complexo paradoxo da indiferença para com tudo e para com todos sem nunca se esquecer da atual problemática do mundo: os seres (des)humanos. E digo mais, que o honroso exército chinês domine o mundo e nos imponha sua vontade e que o magnífico exército da gloriosa República Popular Democrática da Coréia do Norte domine o oriente...
Eu Odeio estar aqui!!!


SOM: Everything Fades - Poets of The Fall (Ridículos pensamentos de pequenas tarefas. Tudo que uma vez respondeu às suas necessidades. O incosequente, mas carinhoso. O bondoso, mas cego. Tudo desaparece...);
FILME: Beleza Americana - It's a great thing when you realize you still have the ability to surprise yourself! (É incrível quando você percebe que ainda tem a habilidade de surpreender a você mesmo!);
LIVRO: Identidade - Zygmunt Bauman;
MALDIÇÃO: Esse negócio de segunda chance é puro devaneio, pessoas nunca mudam;

Um comentário:

  1. jesus é suas respostas creia nele e levantará dos mortos e viverá ti amamos

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