terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quem é o estranho no espelho?, ou, Coragem!

"Clichê é uma coisa que ninguém gosta, mas que acontece o tempo todo?"
-- Dois meses depois --
((Esse texto comecei, a uns 45 dias)Vou escrever muito "eu", mas vale para cada eu individual e particular que estiver lendo isso, se é que alguém perde tempo lendo isso! )
Se eu mudasse tudo em mim, gostaria mais de mim?, ou não, já que eu não seria mais eu e sim uma pessoa completamente  diferente? Ou ainda melhor, o que faz com que eu seja eu (e isso não é uma crise existencial)? Obviamente os aspectos físicos, lembranças e essas coisas todas fazem com o que me eu, e também os outros, me reconheçam. Mas a questão não é exatamente sobre reconhecer, mas sobre identificar, ou melhor, identificar-se, reconhecer-se, olhar-se no espelho e saber exatamente quem é o estranho que você está fitando.
Muitas vezes me perco tentando me encontrar, e não vejo isso com algo bom ou ruim, é algo que apenas é. Tudo isso que nos cerca, caí no mesmo princípio, as coisas são o que são! E isso não é um conformismo, apesar das coisas serem o que são, sempre há algo diferente, o padrão que nos mortifica é o mesmo que nos espanta. Por isso, nunca deixe de se espantar!
É complicado olhar as coisas ao redor e ver o padrões e não se permitir ser dragado, consumido, tragado por eles. É complicado ver as coias como elas são, sem se perder em suas utiliddes e emintes e futilades mascaradas. É complicado diferenciar as pessoas das coisas...
Tudo muda muito rápido, e tudo para inalteradamente eterno. Essas dicotomias da vida humana, essas perturbações que dizimam o sono de poucos e felicitam tantos outros, é que me mantem sadio, são, ligado a realdiade. Sei que é muito fácil se perder. Quando você começa a ter (con)ciência da redoma de vidro, da liberdade vigiada do áquario em que vivemos, as coisas começam a fazer mais sentido. Tornam-se evidentes as mentiras do corpo, da mente e da alam, torna-se evidente que passamos a maior parte do tempo mentindo para nós mesmo, buscando um pouco de conforto, sucesso, essas coisas que fazem parte do conceito pós-contemporaneao da, complicada, felicidade!
Detesto o conforto, ele é enfadonho!; sucesso á simplesmente algo que alguns criaram para parecerem melhores do que outros.
Reconhecer-se, é a palavra chave! Saber quem você é, e o que você busca. Lutar as batalhas que escolher, com as armas que escolher. Saber de seu próprio funeral. Adiquirir seus próprios vícios e também saber e conquistar suas próprias virtudes.
Ningém mais se importa com as pequenas coisas, todos pensam saber quem são, mas nunca tem coragem de se olhar nos espelhos, no fundo dos próprios olhos, e perguntar: Quem é você? Elas tem medo da respotas, tem medo até mesmo de formular a pergunta. E todos, ou a maioria, sabe qual vai ser a resposta.

Som: Qualquer Willard Grant Conspiracy está valendo hoje!
Livro: Descobri meu efetivo livro de cabeceira; iluminou minha mente de uma forma absurda, com certeza é minha Bíblia: A Arte de Ser Desagradável - Jim Knipfel
Filme: Gonzo: The Life and Work of Dr, Hunter S. Thompson (sem comentários);
Maldição: passei os últimos dias tentando manter meu ódio e indiferença re coberto por coisas, mas não sei mais como viver sem eles, sou assim, preciso do meu ódio para alimentar minha mente para que as palavras corram pela minha cabeça e dedos.

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