terça-feira, 9 de março de 2010

O Mundo não vai me quebrar!!

Acredito, assim como todo mundo, penso eu, que existe uma certa vontade no mundo, um vir-a-ser do mundo para o mundo. Uma potência não revelada. E pra mim essa potência, de uns tempos pra cá, tem sido um vontade imensa de me quebrar. E quando digo quebrar, é algo muito além do sentido físico da coisa, mas que também acaba por passar por ele. Algo no sentido de quebrar meu espírito minha vontade de potência.
Isso não quer dizer que o mundo, como coisa-em-sí, seja mau ou vil, penso que ele está muito acima disso. Os Homens e suas vontades são maus e vis, o mundo é apenas uma força a mais tentando existir no infinito do universo.
As razões para que o mundo reaja de tal forma comigo, e com muitos outros, obviamente, não me interessa, poderia dizer que sou “agnóstico” nesse sentido – obviamente pensando o mundo como deus. O que me interessa é não ser quebrado, colocar minha vontade de potência acima de qualquer vontade do mundo, não simplesmente me achando alguma espécie de deus ou fora superior. Mas simplesmente abrindo os braços no meio da chuva, tentando abarcar o mundo todo, e berrando: Eu não jogo as suas regras, faço as minhas; Não pago o pecado dos outro, cometo os meus; O mundo não me quebra, eu moldo-o a minha vontade.
Obviamente, considerando todos os eventos, me parece que quanto mais eu grito com o mundo mais raiva ele tem e mais tenta me quebrar, e essa meus amigos, essa é a grande diversão daqui.
O ódio de existir aqui, não é pelo mundo, ou pela vontade do mundo, é, genericamente, pelos seres-humanos, esses malditos excrementos de carbono que não medem esforços para corromper e destruir. Utilizam-se das pessoas como coisas, como ferramentas para conseguirem seus artefatos contemporâneos de satus e pompa. Para esses sim eu direciono meu raio de cólera, para esses sim eu aponto a espada do justo e o machado do carrasco, esses sim um dia vão sentir a irá da pena anarquista.
Por que, você se pergunta?
Eu respondo, por que não! Olhe ao redor, pergunte às baleias, aos golfinhos, aos pandas e se fosse possível, pergunte aos dodôs, políticos honestos, filósofos sãos e professores obesos.
Tudo aqui, efetivamente aqui, nessa representação de mundo, nesse planeta, que hoje devido aos seres humanos, é simplesmente uma bola de lodo no meio do infinito (ta, não é infinito, mas deixemos assim) do universo, com exceção dos Homens, merece uma chance de vida, uma chance de paixão, e porque não, uma chance de vingança!
Então digo: Sim, eu aceito as suas tentativas de quebrar-me, mas jamais dar-me-ei por vencido, o mundo não pode, e não vai me quebrar. Sei que antes mesmo de tal epifânia, me dei por vencido, as forças foram maiores do que eu achei que poderia resistir, ah, o deleito do erro, poucas coisas são tão saborosas quanto o gosto do próprio erro, pois é dele que destilamos o néctar do aprendizado.

Livro: Aprender a Viver – Luc Ferry (Porque é uma coisa que todo mundo deveria saber fazer)
Som: Them Crooked Vultures (Porque se alguém cogitar a hipótese de dizer que o rock’n’roll morreu, prove que ele esta errado!)
Filme: Deixa Ela entrar (Låt den rätte komma in)
Maldição: Os baleeiros Japoneses – seus malditos (para maiores informações Sea Shepherd)

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