quarta-feira, 9 de abril de 2014

Começando do início, ou, fist fuck!

Bom, nada mais justo do começar pelo início... não, não é bem por aí! Desde que, considero, começou meu pensar político, considero-me um anarquista, meio Proudhonista, meio Bakunista, meio Chomskysta, dotado de um viés romântico do século XVIII, ou algo muito próximo disso, caso seja possível?! Sempre gostei de política, não dessa merda espalhada por todo lado que vemos hoje!
E por falar em hoje, bem, hoje continuo com meu posicionamento libertário (mas é um segredo distópico que deixo claro para todo mundo), mas tenho cada vez mais me seduzido por pensadores de direita. Sim, exatamente isso, DIREITA! São pouco muito poucos, hoje é muito claro que não há direita no país! Acredito que uma efetiva mudança ocorra apenas através da mudança do estado, que por sua vez ocorrerá apenas se essa corja corrupta abandonar as tetas do estado, ocorrerá se e quando esses pantomimas do inferno forem erradicados do governo, sim, estou falando do P.T.!!
Não há como negar a importância do partido na evolução e desenvolvimento do processo democrático no estado brasileiro, através da mobilização das centenas de  milhares nas ruas, no contra-golpe, nas diretas, e em espaços menores que podem ser facilmente encontrados nos rodapés de nossos livros de história!
E a história nos mostra que eles abriram mão de seus ideias para colocarem a mão no poder! Do caminho do socialismo, para o comunismo, chegando no fascismo! Caso alguém questione essa colocação, me fale da Venezuela, de Cuba e dos gulags, por favor!
O início começa com o processo democrático. O que é democracia?
Comecemos com as mentiras então!Filologicamente falando democracia vem do grego δημοκρατία, demokratia, ou seja, governo do povo! E na Grécia até que funcionava, mas povo eram considerados apenas o homens, ou seja, mulheres, crianças, estrangeiros, semi-deuses, cérberos, e todas essas outras coisas não eram povo. E uma nota importante, um conceito chave para o futuro, na Grécia os homens acreditavam que sexo, foda, aquela intensa e cheio de tesão, poderia acontecer apenas entre homens, mulheres eram para procriação! A palavra-chave é gayzismo.
Bom, se você chegou até aqui, fez seus mapas conceituais mentais e tudo mais entendeu o ponto, penso eu. Se não entendeu, aí vai...
O ponto que é a democracia é uma farsa, uma farsa muito bem elaborada!
Se você argumentar que isso não têm nada a ver com a gente, pois o Brasil é uma republica federativa, saía, tome umas duas ou três doses de cianureto e volte mais tarde!
O que nos falta agora para termos uma noção geral da grande mentira, é uma definição de povo! Vamos dizer que, de uma maneira muito sucinta, povo é um conjunto de seres humanos (e fodam-se vocês defensores dos animais inteligentes e todo esse blá blá blá hippie-comunista) dentro de um território delimitado, regido pelo mesmo Estado. Algo muito próximo disso pode ser encontrado na grande maioria dos dicionários. Apesar de ser crua, curta, simplória, vamos utiliza-lá até termos um bom alicerce para então destruí-la.
É obvio e observável que não há maneira de existir um governo para o povo, pois ele é formado por 4 indivíduos ou 5 milhões de pessoas diferentes, que têm em comum o existir no mesmo território sob o julgo do mesmo estado! Fora isso são completamente diferentes pois possuem anseios, objetivos, desejos dos mais variados tipos e espécies!!
O que temos agora são ratos comendo cobras comendo ratos, ou seja, as eleições! Não vou me preocupar com a minoria em extinção, os políticos honestos. Os demais políticos, se é que podem ser chamados assim, estão pouco se fudendo para você e sua maldita opinião idiota! Eles está lá justamente porque receberam muita grana para uma campanha, e representa as pessoas que deram essa grana! Sem falar na maior compra de votos legal da história, as infames bolsas assistencialismo, que vemos toda semana serem palco de corrupção! E a todo tempo, das mais variadas formas esses tais políticos estão brincando conosco, brincando de fantoches, literalmente enfiando a mão nos nossos cuzes e para falarmos/vomitarmos/cagarmos pela boca, todas as merdas deles. E o pior, achamos isso o máximo, exaltamos isso...
Mas podemos sim, fazer nossa parte, na atual conjectura, de mudança, ou pelo menos de rebeldia contra o estado! Podemos tirar esses malditos braços das nossas bundas e começarmos a pensar, prestar atenção nas coisas analisar os fatos não deturpados pelos políticos! Por que nesse momento, cada lado do jogo vai começar a lançar para fora os esqueletos dos armários. Eles perderam a arte da dialética, e agora a única forma de discussão que possuem é mostrar de quem é a merda que fede mais, do pau que mais têm as marcas da sífilis e da gonorreia!, é uma imagem nojenta?, muito provavelmente sim, mas é uma imagem que representa muito bem nossa política!
Analisem por exemplo o caso Pasadena, que escandalizou a Petrobras! E que agora deflagrou um CPI sobre isso, que foi vaporizada no momento em que aquele de índole inquestionável, o presidente do senado, Renan Calheiros decidiu que uma CPI apenas disso era ridículo, e decidiu colocar outros esqueletos no mesmo balde! Ou seja, a oposição lança um escândalo as vésperas do momento eleitoral, a situação ameaça colocar outros escândalos da oposição na jogada e todo mundo toma no rabo por mais 4 anos!
E é por isso que eu odeio estar aqui!

Livro: O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota - Olavo de Carvalho
PS: pretendo fazer uma acompanhamento do processo eleitoral de 2014, talvez semanal, talvez não!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Síndrome Pan-Waits, ou, a besta comedora de nós mesmos que é a vida adulta


Durante  muito tempo guardei uma carta que escrevi quando tinhas algo entre 13 e 15 anos, ela estava endereçada à mim mesmo, só que com 30 anos!
E retirei ela do local onde ela sempre esteve, uma pasta velha e carcomida pela tempo, onde guardo uns trecos desse remoto tempo, a década de 90, e de outros tempos também!
É uma longa carta, com várias expectativas e esperanças, confissões (que nem lembrava mais), e o primeiro incrível aspecto, conselhos e recomendações de meu eu-de-quinze-anos para o meu eu-de-hoje. Alguns bastante esdrúxulos: não confie em alguém que não coma carne; não confie em alguém que não beba! Um outro tanto que não deveria ter esquecido, pois ainda são muito úteis.
Mas uma das considerações que mais te tocou, foi o fato de eu não esperar, ou querer, ser um adulto. Na época dei mil e uma razões para que isso não acontecesse, mas essas razões era mais coisas que adultos fazem/faziam/farão e que eu não gostaria de vir a fazer. Hoje com a carga obrigatória do aprendizado decorrente do tempo passante, sei, o que não sabia por não querer saber, que o recolher e carregar o fardo da responsabilidade é obrigatório!
Penso que muitas coisas que escrevi ali ficaram muito bem impressas em mim, até hoje, porque apesar de recolher e suportar esse fardo, acredito que me adaptei muito bem a ele. Não sou/fui/serei uma pessoa consideravelmente responsável, é um título muito honrável para que possa tê-lo. Lido com os aspectos da vida adulta me agarrando com todas as forças a um ideal remanescente da adolescência de mudança de mundo! Em vão! Obviamente que sim, mas é esse pequena remanescência é que faz me manter no que acredito ser o caminho certo, extirpando ou diminuindo a influência dos valores impostos pela vida adulta na minha vida!
Maturidade é um conceito muito complexo, penso-o assim pelo menos, para ser concebido e aplicado no nosso cotidiano. Parece um lance esquisito que é depositado nos outros, que por sua vez ficam esperando que você faça algo que eles, igual ou extremamente parecido, faziam/fariam/farão, e assim ela vai passando como um vírus, um traço genético, ou algo assim. Maturidade é algo que existe por aí, todo mundo finge que usa, ninguém sabe para que serve, mas é muito útil porque continua fazendo o mundo ser da forma que ele é! NOOOOSSA que coisa incrível!!
Até hoje também não sei o que é ser, ou vir a ser, um adulto. Não consigo defini-lo, delimita-lo, conceituá-lo, mas o pouco que sei sobre eles, me faz querer estar bem longe. A ganância que move o mundo, a gula que alimenta toda essa obesidade de idéias que nos cerca, a obesidade que nos faz assim tão impotentes, esse (desculpe as feministas) pau-molismo moral!
Obviamente sei que nem todos adultos os são dessa forma monstruosa, mas infelizmente, de quem são as mãos que andam manipulando as cordas das marionetes, que somos todos nós, homens vulgares?!?
O que sobra de toda essa demência, essa síndrome de Pan-Waits, é um apego a ideais que podem ser considerados ultrapassados, uma raiva/ódio contra um mundo que não da mínima, mas também um potência que faz com que ele não me coma vivo todas as vezes que o sol nasce...
No fim, acredito essa potência, que as vezes falha, e quando falha, o fardo da vida torna-se mais difícil de ser suportado, recebeu um bom turbo, pois agora sei que vim a ser uma pessoa quem meu eu-de-quinze-anos teria muito orgulho de vir-a-ser!
No entanto, temos um mundo largamente habitado por seres-humanos adultos, maduros e responsáveis, e é por isso que...
Eu odeio estar aqui!!


Música: Pitty e Thunder Bird - Eu não quero crescer (Eu não quero me decepcionar, eu não quero entristecer, eu não quero crescer...);
Livro: Cogumelos ao Entardecer - Jonatas Tobias (é uma estória muito boa sobre os prazeres da infância contra as adversidades (metafóricas) da vida adulta);
Filme: What's Eating Gilbert Grape - Gilbert Grape aprendiz de sonhador (maturidade, vida adulta, rebeldia, tudo isso num roteiro e atuações fantásticas);

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

100 dias sem ela, ou, caga na mão e joga!


Hoje completei 100 dias sem beber, e percebi que: ou ando muito preguiçoso para escrever, ou muito ocupado, ou que o álcool é parte integrante da minha inspiração. Ou talvez não.
Isso é quase como uma postagem encomendada, ou algo muito próximo disso, já que foi um amigo, que entende infinitamente mais do que eu da arte da escrita, que disse que seria legal ler algo que eu escreveria sobre uma tal de "hierarquia de necessidades de Maslow".
Nunca tinha ouvido falar dessa zica, e quando me falaram dela, a primeira coisa que falei foi algo muito próximo disso: só um babaca rico e desocupado, que nunca passou necessidades, seria capaz de escrever algo assim. E então passei algumas semanas dando uma estudada, bem superficial, sobre essa tal pirâmide e sobre esse tal Maslow.
Certamente ele não era mal de grana! Nas biografias que passei os olhos, não vi nada sobre as necessidades dele. E para piorar, psicólogo. Aquele tipo de gente que estuda uma pseudo ciência, para resolver problemas que eles mesmos nomearam, e todo aquele meu já conhecido discurso contra psicologia. Um puta charlatão.
Há uma tremenda confusão no que ele diz serem necessidades. Claro, uma corrupção derivada da calamidade que é o mundo moderno, levando em conta que ele escreveu isso lá pelos meados do século XX.
Os dois grandes problemas são: hierarquia e o confuso conceito de necessidade.
A base da piramide dele, necessidades fisiológicas, para mim são as únicas necessidades humanas. As demais são adendos sociais, que vão se aglomerando ao longo dessa (des)evolução. Necessidades são exatamente isso, coisas com as quais seria impossível viver. E eu consigo ver claramente que é possível viver se coisas como: emprego, plano de saúde, seguro de vida, títulos de um clube de campo, ambientações sociais, reconhecimento de outras pessoas, entre outras hipocrisias muito fundamentadas no conceito judaico-americano de acumulo de capital!
"What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!"
E essa frase, quado destruída, faz ruir toda essa merda de pirâmide, que para infelicidade do Giorgio Tsoukalos, não foi erguida por alienígenas, mas por um alienado.
Oras, se os seres humanos devem ser verdadeiros para com sua natureza, que natureza é essa? Nossa natureza é de bípedes aplumados. Não de grotescos acumuladores de um deus de papel, que corrompe valores, escravista, usurpador de liberdades e pisador de mais fracos!
Por outro lado, se nos envolvermos com essa "natureza" que vem sendo construída ao longo dessa sórdida história, bem, nossa "natureza" é a da auto-aniquilação!
Vejam bem, não sou totalmente contra o capitalismo! Não sou nenhum esquerdopata vestido de vermelho empunhando uma foice e um martelo. Sou um utopista! Mas hierarquizar necessidades forjas em cima do acúmulo de riqueza e , o tido, bom desempenho social, me parece, no mínimo, um disparate.
É possível colocar essa merda de pirâmide no chão, com três, quatro, páginas de Walden, do Thoreau.
Deixe-me aniquilar tudo que não é vida! Para quando na hora da morte perceber que não vivi!
Mas para felicidade, o contentamento da grande maioria, citando Fred 04, o onipresente deus Nike venceu, e hoje somos escravos de necessidades não necessárias para o desenvolvimento da vida, intruidada sobre o frágil reflexo da vil postura social!
Tão raro nos são os reais e efetivos momentos de mudança. Tão vulgares são essas ditas mudanças que nos são impostas por grandes seres gigantes e tentaculosos e mucosos ditando os tramites, desejos, pseudo-necessidades de nossas vidas. Então, quando as reais mudanças te chamarem pelo nome, não meu caro, não fuja! Corra como um louca cão raivoso sobre ela, deflore-a (numa putaria romântica, com consentimento) aos olhos de todos, aproveite seu gosto e seu regozijo!
O mundo é um eterno vir-a-ser, que hoje se encontra estagnado, e todos pensam e fingem muito bem em ver que está tudo mudando! 
Um total descaralhamento de nossas puras-vontades, vontades essas que poderiam sim gerar sinceras e efetivas coisas, que o pútrido Sr. Maslow achou que poderíamos chamar de necessidades.
Contudo, levando em conta que essa merda de baboseira criada e considerada por pseudo-cientistas é estimada pela área da administração, que sustenta e lida com sistema moderno, tá tudo certo!
E eu só queria seguir a nossa natureza símia e continuar de boa no galho, cagando na mão e atirando nos outros, e depois usar a mesma mão para comer uns insetos e frutas, e morrer de alguma infecção, com uma imensa senção de vida vivida e dever cumprido!
Enquanto isso...
Eu ainda odeio estar aqui!

Som: Megh Stock - Em voz alta (...fora dessa estória Quem sou eu? Quase que uma sombra, e quando o sol se esconde, me vejo ali, sumindo!...)
Livro: O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota - Olavo de Carvalho (apesar de ser um dos últimos reacionários de efetiva direita, o seu Olavo argumenta muito bem contra essa coisa escrota denominada de esquerda, altamente atuante no Brasil.)
Filme: Branded, ou The Mad Cow, ou ainda Москва 2017 (...Uma oportunidade única agora está diante de você! Chegou a hora de fazer uma depuração na mente dos consumidores...)